sábado, 10 de março de 2007

Mitologia - Céfalo e Prócris



Aurora apaixonou-se e raptou o jovem Céfalo, este levantava antes do amanhecer pra caçar e era recém-casado com Prócris. Diana que era protetora da bela jovem e presenteara esta com um cão, Lelaps,o mais veloz que poderia existir e com um dardo que nunca errava o alvo, estes presentes de Diana, foram dados a Céfalo por sua esposa, este resistiu às propostas de Aurora que irritada acabou deixando-o partir, dizendo: - Vai, ingrato mortal, fica com tua esposa, a qual hás de lamentar de ter conhecido. Céfalo voltou a sua vida normal com sua esposa e suas caçadas matinais pelos bosques.
Certo dia, uma divindade irritada enviou uma raposa pra devastar a região, os caçadores não conseguiram capturar o animal e solicitaram de Céfalo seu cão, este, disparou atrás da raposa, o cão não conseguia abocanhar a raposa que de toda a forma conseguia escapar, de repente, instantaneamente, os dois animais pararam, os deuses, protegendo a vida de ambos, os petrificou.
Céfalo, mesmo sem o cão, voltou às caçadas como de costume, afinal seu dardo era demasiadamente eficiente, quando já estava cansado e o sol estava alto, procurava uma sombra e estando nu era afagado pela brisa e dizia: - Vem, brisa suave, vem afagar-me e leva o calor que me abrasa. Alguém que passava pelo bosque ouviu suas palavras e imaginando que estivesse falando com uma mulher, contou a Prócris, esta, ansiosamente, aguardou até a manhã seguinte e saindo escondida de seu marido, se escondeu no bosque para verificar a denúncia; no horário de costume, Céfalo deitou-se para descansar, repetiu as palavras: - Vem brisa suave, vem afagar-me; acrescentando: Sabes quanto te amo, tu tornas deliciosos os bosques e minhas solitárias caminhadas! Ouvindo um ruído no meio do bosque e imaginando ser uma caça, o caçador lançou o dardo que certeiramente atingiu o alvo, mas o ruído era de sua esposa, Céfalo tentou de toda forma estancar o sangue e salvar a vida de sua amada, mas era tarde demais e esta antes de morrer, disse estas palavras: Imploro-te, se algum dia me amaste, se algum dia mereci de ti benevolência, meu amor, que satisfaças minha última vontade, não te cases com essa odiosa Brisa!

Um comentário:

Anônimo disse...

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